Planta herbácea perene e bulbosa de floração anual, com altura variável entre 0,60 e 1,0 metro, talo ereto não ramificado.
As folhas são laminares e nervuradas longitudinalmente.
As flores são de formato campanulado reunidas duas a duas em espiga longa e ereta na ponta de um talo ereto, cilindro e firme.
Podemos encontrar flores em branco, amarelo, rosa e carmim, oriundo de hibridações.
O florescimento depende da região, na região Sul ocorre na primavera.
Para cultivar gladíolos, na primavera colocar os cormos em vasos ou canteiros com substrato rico em matéria orgânica.
Existe uma divergência quanto à profundidade de plantio.
Alguns recomendam à superfície, entre 1 a 2 cm, outros até 10 cm ou mais.
Uma coisa é certa: plantando muito próximo à superfície a planta não conseguirá se manter e necessitará de tutor, também secará muito o cormo devido à desidratação.
Por outro lado, plantado muito fundo, a planta não terá forças para romper até o ar livre.
Recomendamos que o substrato seja bem leve e poroso, facilitando assim as primeiras folhas, e deixar numa profundidade média entre os valores apresentados.
Misturar num balde adubo animal de curral bem curtido ou cama de galinheiro, com composto orgânico de folhas e areia, numa proporção de 1:4: 1.
Proteger o fundo do vaso com geomanta ou brita média, colocando por cima areia úmida.
Colocar o substrato e plantar o cormo logo à superfície da terra.
Umedeça bem o substrato.
Quando brotar leve para lugar com muita luminosidade, permitindo que se acostume ao sol aos poucos.
– Plantio em canteiros:
Para canteiros, preparar o solo revolvendo e adicionando o adubo animal e composto orgânico e nivelando.
Plantar também quase à superfície e regar bem.
Para fazer um maciço de gladíolo, deixar um espaçamento de 15 cm entre plantas e 25 a 35 cm entre linhas, desencontrando para não haver vazios.