O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou nesse mês, na Ceasa Campinas, um trabalho de inspeção com o objetivo de fiscalizar a procedência dos produtos repassados pelos atacadistas.
Os técnicos da pasta pararam caminhões para avaliar se as frutas, verduras e hortaliças possuem rótulos que possam identificar onde elas foram produzidas.
“A fiscalização do MAPA é extremamente importante e constatou a vanguarda da Ceasa Campinas, que sempre esteve atenta com a qualidade e segurança dos produtos que aqui circulam”, comentou o diretor técnico-operacional da Ceasa Campinas, Claudinei Barbosa.
Os oito produtos que passaram pela fiscalização, sem nenhuma autuação, foram: citros, maçã, uva, batata, alface, repolho, tomate e pepino.
A fiscalização está sendo realizada na Ceasa Campinas e em outras seis centrais de abastecimento no Brasil que, juntas, somam 74% do volume total de produtos hortigranjeiros que circulam no país.
A fiscalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é importante para certificar a rastreabilidade dos produtos, contribuindo para a segurança alimentar.
Sobre o “Provar”
A CEASA Campinas, na vanguarda da preocupação com Segurança Alimentar sob o prisma do Alimento Seguro, desde 08/2016 implantou o “PROVAR – Programa de Valorização do Alimento Sem Riscos”, tornando prática e rotina a coleta de 12 (doze) amostras mensais para análise de resíduos de agrotóxicos – o que é realizado pelo Instituto Biológico do Estado de São Paulo.
Consciente de que a eventual identificação de uma Não Conformidade, decorrente de qualquer de suas modalidades, por si só, não traria resultado positivo, mas, tão somente uma constatação, preocupou-se também em firmar convênio com o IAC afim de aderir no Programa Aplique Bem, levando capacitação à área produtiva.
Nesse contexto, implantou o Certificado de Reconhecimento das Boas Práticas à todo aquele de cujas amostras foram coletadas, e, após expedição dos laudos de análise, verificou-se a constatação de “livre de resíduos”. Vários têm sido os certificados expedidos mensalmente. O resultado é muito positivo, e, permite, efetivamente, a constatação de ações práticas e protetivas da saúde humana. Observe-se que a INC 02, de fev 2018, que regula a rastreabilidade dos hortigranjeiros, surgiu para consolidar exatamente este conceito, porém, só o fez dezenove meses mais tarde.