O ipê (ipê, em tupi-guarani, significa “árvore de casca grossa” e tabebuia é “pau” ou “madeira que flutua”) – muitas vezes chamado de “pau-d’arco” – possui propriedades medicinais, sendo a casca em estudo para tratamentos. É apreciado pela qualidade de sua madeira, além de servir para fins ornamentais e decorativos.
A árvore do ipê é alta, podendo chegar até 30 m (na cidade, em locais abertos pode atingir cerca de 10 a 15 m.), bem copada e na época de floração perde totalmente as folhas para dar lugar às flores das mais variadas cores (brancas, amarelas, roxas ou rosa) com belas manchas coloridas.
É uma árvore originária do cerrado, não precisando de muita água, apenas no início do seu desenvolvimento. Floresce no período de julho a setembro e frutifica de setembro a outubro. Os diversos tipos de ipê recebem os nomes conforme as cores de suas flores ou madeira. Os que mais se destacam são: ipê-amarelo ou ipê comum, ipê-tabaco, ipê-branco, ipê-roxo ou ipê-rosa.
Aprenda a identificar seu Ipê:
Amarelo: Folhas felpudas pequenas, em geral em formação de folhas por ramo.
Roxo: Folhas lisas, às vezes serrilhadas na ponta, crescimento rápido.
Branco: Folhas arredondadas.
Rosa: Folhas grandes e suculentas, talos verdes e crescimento rápido.
Ficha da Planta:
Ipê-Roxo
Família: Bignoniaceae
Gênero: Tabebuia
Nome binomial: Tabebuia avellanedae
É o primeiro dos Ipês a florir no ano, inicia a floração em junho e pode durar até agosto, conforme a árvore. Tem vários nomes populares como Ipê-roxo-da-mata, Ipê-una ou Pau D’arco, entre outros. Esta espécie se confunde bastante com outras também de flor roxa, como a Tabebuia impetiginosa e a Tabebuia heptaphylla, sendo considerado por alguns autores que a T. avellanedae e a T. impetiginosa seriam a mesma espécie.
São muito utilizadas no paisagismo urbano, por sua beleza e desenvolvimento rápido. Outros nomes populares: cabroé, graraíba, ipê-de-flor-roxa, ipê-piranga, ipê-preto, ipê-rosa, ipê-roxo-anão, ipê-uva, pau-d’arco, pau-d’arco-rosa, pau-d’arco-roxo, peúva, piuva.