Existem diversas versões sobre a origem de decorar uma árvore para o Natal. A mais aceita pela literatura diz que o costume surgiu na Alemanha, por intermédio do padre Martinho Lutero (1483-1546), que teria decorado um galho de pinheiro e propagado a idéia. Independente da origem, o fato é que a tradição persiste e neste período do ano a procura pela planta dobra no Mercado de Flores da Ceasa-Campinas.
O pinheiro, ou tuia, possui diversas variedades tendo aproximadamente 15 gêneros. As mais conhecidas são:
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Áurea: é a mais comum e campeã de vendas. Sua tonalidade varia entre verde claro escuro, sendo que suas folhas novas lembram um tom dourado.
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Europa: caracterizada pela coloração que varia do verde claro ao dourado, e pela disposição das folhas de modo horizontal.
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Limão: é uma tuia de porte menor, coloração verde claro e não suporta ser cultivado em sol pleno.
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Azul: caracteriza pela coloração verde-azulada, as folhas não apresentam disposição em planos.
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Prateada: caracteriza pela coloração prateada nas pontas dos ramos e pelo formato arredondado que a planta forma naturalmente.
Por ser uma planta de sol pleno, quando colocada em interiores, pode sofrer com a falta de luminosidade, reduzindo assim sua durabilidade. A comercialização é feita em diferentes portes. A de maior tamanho pode chegar a 3 metros, porém as mais procuras têm entre 1 a 1,8 metros. Para atingir 2 metros, o pinheiro precisa ser cultivado de três a quatro anos e podados de duas a três vezes por ano até chegar no formato adequado.
Em vaso e ambientes internos, a planta dura em média 40 dias, mas alguns cuidados podem prolongar sua vida útil: manter a planta bem irrigada e com boa luminosidade. Nesta condição o pinheiro não pode receber nenhum tipo de adubação pois isso pode matar a planta.
Para reaproveitar a árvore após o Natal uma boa alternativa é tirá-la do vaso e replantá-la no chão, num jardim e redobrar os cuidados com a planta no mês de janeiro quando o sol muito forte pode queimá-la.