A secretária municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social Jane Valente, lançou, na noite da última terça-feira, 10 de junho, o livro ‘Família Acolhedora – As relações de cuidado e de proteção no serviço de acolhimento’. A cerimônia aconteceu no MACC – Museu de Arte Contemporânea de Campinas “José Pancetti”.
Para a autora, abordar questões delicadas como a temática da publicação proporciona uma experiência maravilhosa. “Trabalhar com questões muito difíceis como esta, traz um aprendizado enorme, gera um amor muito grande. Percebemos que um ser humano consegue mudar quando bem cuidado e protegido”, comenta.
O livro
“O livro da Jane é fruto de todo um trabalho em assistência social. Um tema muito importante que desperta nas pessoas, a importância de se dispor a ser uma família acolhedora. Estas crianças precisam se sentir amadas”, parabenizou a secretária de Educação Solange Pelicer.
Para Domis Vieira Lopes, diretor da Secretaria de Cidadania, as questões abordadas no livro são fundamentais. “A família acolhedora é algo muito importante. A Janete passa, no livro, algo que a região de Campinas e o Brasil precisam conhecer. A criança é a mola propulsora do país. Quando você acolhe uma criança, estamos fazendo com que tenhamos uma sociedade promissora e brilhante”, declarou.
A coordenadora do Banco de Alimentos do Município de Campinas, Tânia Mara Evaristo Moumeso, também esteve presente no evento e destacou a importância do tema para a área de serviço social. “É um tema novo na área de serviço social. Estamos muito felizes com a inciativa. Esse livro vai contribuir bastante”, afirmou.
O livro, resultado da tese de doutorado defendida na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, tem como referência o trabalho desenvolvido no Sapeca – serviço público de acolhimento familiar, em funcionamento, mais antigo do país, onde Jane foi coordenadora por sete anos, entre 2001 e 2008.
A obra apoia-se em relatos das famílias de origem, das famílias acolhedoras, das crianças e adolescentes e da equipe de profissionais envolvidos no serviço de acolhimento e será distribuído pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) como material de formação com a finalidade de disseminar essa política no País. O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, secretários e autoridades compareceram a cerimônia.
Sobre o Banco de Alimentos
O Banco Municipal de Alimentos funciona numa área dentro da Ceasa e é resultado de convênio com a Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social. Fundado em 2003, o Banco arrecada produtos fora da Ceasa em eventos esportivos e culturais, em supermercados, empresas e por meio de parcerias.
Os alimentos coletados passam por triagem técnica e são entregues para 102 entidades assistenciais de Campinas, cadastradas e acompanhas pela Secretaria de Cidadania. Estas instituições atendem em torno de 45 mil pessoas em situação de risco social: crianças, jovens, desempregados, idosos, deficientes, dependentes químicos, etc.
O Banco combate o desperdício de alimentos. O órgão recebe doação de alimentos que poderiam ser descartados por estarem com validade próxima ou outro risco de desperdício - mas que estão com qualidade nutricional preservada e aptos para o consumo humano - que são rapidamente distribuídos e consumidos. O Banco assume a responsabilidade dos produtos doados e presta contas ao doador sobre o destino dos mesmos.