Ceasa e Cati estudam parceria técnica

Difundir informações e ampliar a orientação aos produtores rurais serão a base de um  termo de cooperação que a Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa) e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) pretendem assinar para selar uma parceria técnica. O trabalho foi acertado durante visita do novo coordenador da Cati, José Luiz Fontes, e do diretor de comunicação e treinamento do órgão, Ypujucan Caramuru, à Ceasa-Campinas nesta segunda-feira, dia 9 de novembro. Eles foram recebidos pela diretoria e pelos gerentes dos mercados de Flores e de Hortifrutis da Central e aproveitaram para conhecer a infra-estrutura do entreposto, inclusive o recém inaugurado Banco de Caixas Plásticas.

 

"O objetivo é aproximar e melhorar ainda mais os canais de comercialização e as condições de produção por meio de mais subsídios e orientação, além do pleno escoamento dos produtos. Vamos discutir as oportunidades para este trabalho conjunto com a Ceasa", explicou o coordenador. A primeira ação já acontece no final de novembro, quando a Cati completa 42 anos e vai realizar uma série de atividades. Dentro da programação deste aniversário, a Ceasa vai participar de eventos que vão reunir conselheiros e produtores de todo estado para falar sobre o entreposto.

 

O presidente da Ceasa e vice-prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra, destaca a importância desta união, pois a Central movimenta 60 mil toneladas de hortifrutis por mês, sendo responsável pelo abastecimento de cerca de 500 municípios. Ele lembrou ainda que o mercado de Flores e Plantas Ornamentais da Ceasa-Campinas distribui para todo o país e que 95% dos seus permissionários são pequenos e médios produtores rurais. "As centrais foram pensadas justamente para facilitar e organizar o fornecimento de produtos in natura. Esta atuação que garante de um lado a oferta e o mix de produtos e de outro as boas condições para a demanda, servem para regular valores, assegurar o abastecimento e manter a produção rural. Estreitar o relacionamento com os agricultores e atuar para melhorar a qualidade, a segurança e o escoamento destes produtos é positivo para todos os elos desta cadeia, do produtor ao consumidor final", avaliou Vilagra.