Ceasa é nomeada para comissão técnica do Ministério da Agricultura

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta quinta-feira, dia 14 de junho, a criação da Comissão Técnica por Produto da Produção Integrada de Flores e Plantas Ornamentais, no Diário Oficial da União. A Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa) está entre os sete membros do grupo, representada pela gerente do Mercado de Flores da Central, Ana Rita Pires Stenico.
 
Segundo Ana Rita, a Comissão tem o objetivo de elaborar normas para serem aplicadas no Sistema de Produção Integrada. Este Sistema é uma forma de produção rural baseada em técnicas sustentáveis e mais avançadas que as convencionais e em procedimentos que melhoram a gestão da propriedade agrícola.
 
“Já estávamos trabalhando nesta tarefa e agora o Ministério oficializou o grupo. A produção integrada foi iniciada em 2001, para a cadeia produtiva de frutas. Ao longo destes anos estendeu-se para outros produtos e agora chegou ao setor de flores e plantas”, contou.
 
A Comissão será presidida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e, além da Ceasa–Campinas, terá como membros representantes da Associação Brasileira da Produção Certificada Sustentável (ABPCS), da Câmara Setorial das Flores do Estado do Ceará, da Câmara Setorial de Flores e Plantas Ornamentais do Estado de São Paulo, Cooperativa dos Floricultores (Cooperflora), da Embrapa Agroindústria Tropical e da Cooperativa Veiling Holambra. A próxima reunião do grupo acontece no dia 22 de junho, em Holambra (SP).
 
Sustentabilidade
 
As normas técnicas vão definir regras e procedimentos para produzir de maneira mais organizada, sustentável, rastreável e certificada. Como exemplo, a gerente citou que estarão sendo discutidas na Comissão normas para que o produtor que aderir ao Sistema tenha que registrar e apresentar relatórios de nome, horários e quantidade de aplicação de defensivos, observar as condições de trabalho e dos equipamentos da propriedade, apresentar comprovantes de deveres trabalhistas e fiscais, etc.
 
“Além dos benefícios ao meio ambiente, ao trabalhador rural e à comunidade, os produtores de flores e plantas que aderirem terão mais facilidade para exportar e reduzirão custos de produção. Além disso, vão ganhar competitividade e agregar valor aos seus produtos”, garantiu Ana.