Ceasa Minas e representantes do governo da Bahia visitam a Central

Dois funcionários da Central de Abastecimento mineira vieram conhecer a empresa no dia 3 de abril e um grupo de seis pessoas da Ebal ficaram no entreposto de 2 a 4 abril. O objetivo das duas comitivas foi fazer uma visita técnica.

"Estamos reestruturando nosso regulamento de mercado e escolhemos visitar as ceasas mais bem organizadas para estudar como é a aplicação das regras de funcionamento. Estamos aproveitando também para conhecer a parte de embalagens, segurança e os programas sociais da Ceasa-Campinas", informou o engenheiro especializado em pós-colheita, Gustavo Costa Almeida, da Ceasa de Minas. Ele veio acompanhado do assistente técnico, Valdir Moreira Campos, e depois de Campinas, foram visitar a Ceagesp, em São Paulo, e a Ceasa de Curitiba, no Paraná.

Ebal

O grupo da Ebal veio conhecer detalhadamente toda a infra-estrutura e projetos de segurança alimentar da Ceasa-Campinas em dois dias e meio de visita. Eles estão reorganizando totalmente o órgão que gerencia armazéns de alimentos básicos, a Ceasa-Bahia, mercados varejistas e frigoríficos. Segundo o presidente da Empresa que participou da visita, Reub Celestino, a Ceasa-Campinas foi escolhida para este trabalho por ser exemplar. "Com esta experiência conseguimos ver uma luz no fim do túnel, encontrar um norte. Certamente copiaremos e adaptaremos muito do que vimos aqui", avaliou.

Ele informou que a equipe técnica vai reunir as informações obtidas na Central campineira e poderá propor um convênio de cooperação. Também participaram da visita a gerente da fábrica de sopa da Ebal, Cristiane Skutera Dada a assessora chefe, Débora Cerqueira Lima o diretor administrativo, George Bittencourt Rebouças o assessor da presidência, Enaldo Teles Cerqueira Filho e o consultor do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que atua na Ebal, José Alberto Muricy.

A nova direção da Ebal assumiu no ano passado e encontrou uma situação de calamidade: 425 lojas fechadas, com prejuízo acumulado em R$ 620 milhões e dívidas de R$ 95 milhões com fornecedores. Segundo Celestino, a Ceasa da Bahia, que é administrada pela Ebal, está sucateada, com muitos galpões fechados e problemas sociais graves como prostituição e falta de segurança. Ele explicou que estão fazendo um tratamento de choque nos órgãos de abastecimento baianos. Por isso, já foram reabertas 184 lojas elevando o faturamento em 89,66% de abril a dezembro de 2007. As despesas operacionais caíram 20,98% de janeiro a dezembro de 2007 comparado com o ano anterior.