Ceasa participa do II Passeio Gastronômico e Cultural Café no Trem Maria Fumaça 505

A Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa) participou, no último domingo, 16 de agosto, do II Passeio Gastronômico e Cultural Café no Trem Maria Fumaça 505. A empresa foi representada pela coordenadora de Marketing, Valéria Cavioli, pela gerente do departamento de Alimentação Escolar, Maria Helena Antonicelli e por convidados da administração.

Foram quatro horas de imersão na história e no saboroso mundo do café. A experiência teve início com a viagem histórica de Maria Fumaça, onde a locomotiva de quase um século, telefones centenários e carros de madeira deram vida à ferrovia de 129 anos.

Os 24 quilômetros que a maria-fumaça percorreu é remanescente da ferrovia que ligava os estados de São Paulo e Minas Gerais, a Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, fundada em 1872 e desativada em 1971. Originalmente tinha 1.992 quilômetros entre Campinas e a mineira Araguari, por onde passaram passageiros e cargas dois estados. O trem que trafegou a uma velocidade média de 40 quilômetros por hora passou por fazendas centenárias de café.

Trajeto histórico

O trajeto histórico incluiu quatro estações.  A primeira delas foi a Estação Anhumas, localizava-se na fazenda demesmo nome - referência a uma ave pantaneira, que entre os meses de agosto e outubro migrada para o Estado de São Paulo e norte do Paraná, fazendo pouso na fazenda.

Em seguida, a Estação Pedro Américo. Seu nome é referência a um dos primeiros donos da fazende São Vicente, e a estação foi construída em frente a um talude (paredão).

A Estação Tanquinho é a única a ter uma linha destinada a lavagem dos vagões que transportavam animais, duas linhas para embarque de café, além de um desvio com plataforma para embarque e desembarque de gado.

A Estação Desembargador Furtado, faz referência a um dos antigos proprietários da Fazenda Duas Pontes. A estação foi construída por conta das sugestões do Desembargador junto a Companhia Mogiana. A fazenda chegou a ser uma das maiores produtoras de café de Campinas. Segundo registros nesta estação o volume de embarque do café era correspondente ao total das demais estações da Mogyano no trecho campineiro.

A Estação Carlos Gomes é a última localizada em Campinas. O nome foi uma homenagem da "Companhia Mogyana" ao maestro/ compositor campineiro de música clássica Carlos Gomes. Seu pátio era equipado com 4 linhas, sendo estas para embarque do café, em uma plataforma de embarque para pedras e gado.