A Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa) recebeu nesta quinta-feira, dia 16 de junho, mais de 270 visitantes de outros estados e dos países do Caribe. No Mercado de Flores estiveram cerca de 250 pessoas entre produtores rurais, agrônomos e representantes do Sebrae e de órgãos públicos de Erexim (RS), Ivoti (RS), Santa Maria (RS), Fortaleza (CE) e do Espírito Santo.
Eles aproveitaram a participação na 18ª Hortitec - exposição técnica de horticultura, que acontece em Holambra - para conhecer o maior mercado permanente de flores e plantas ornamentais da América Latina. Segundo o produtor Gilson Gondim, do Ceará, o objetivo é ampliar o intercâmbio. "O Mercado de Flores da Ceasa-Campinas é uma referência nacional e trazer estes novos produtores lá da nossa região para cá é uma forma de estimulá-los, de mostrar o potencial do setor e aprender com vocês", explicou.
O presidente da Ceasa, Nivaldo Dóro, recepcionou um dos grupos e ressaltou a importância do Mercado. "Estamos num momento de expansão e o setor de flores é promissor, está em crescimento. Queremos fazer sempre esta troca de informações com os visitantes e buscar melhorar este espaço que passa de pai para filho, escoa a produção rural e abastece todo o mercado", avaliou.
Caricom
Outro grupo veio conhecer o Mercado de Hortigranjeiros da Ceasa-Campinas. A comitiva de visitantes era composta por onze técnicos de sete países da Comunidade do Caribe (Caricom) - Belize, Trinidad e Tobago, Suriname, Granada, Antigua e Barbuda, São Cristóvão e Névis e Santa Lúcia - e por seis brasileiros do Ceará que vieram por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Emater). Todos participam de um curso da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Campinas, sobre produção de hortaliças, mercado com grande demanda de crescimento.
Segundo o gerente das Embrapa, Fernando Matsuura, além da parte teórica, o curso buscou incorporar também atividades de campo. "A equipe preparou visitas a pontos de comercialização de hortaliças como a Ceasa de Campinas", informou. Além de andar pelos galpões eles quiseram conhecer como funciona uma central de abastecimento, os produtos, a comercialização, formação de preços, etc.