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Para o consultor da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de Brasília, Cleison Medas Duval – que acompanhou o grupo do distrito federal, é fundamental conhecer as estruturas de comércio. “A gente vem há 12 anos e eu insisto com os produtores, pois eles precisam entender de comercialização. Produzir é mais fácil, há sempre orientação. Mas vender é complicado. Eles têm que sentir isso aqui, a organização, a logística, a entrega, os tipos de produtos, a padronização”, explicou ele.![](/sites/ceasacampinas.com.br/files/inline-images/importadas/rIMG_5734.jpg)
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Artesanato
Duval contou que auxilia o trabalho de uma cooperativa de produtores familiares de Brasília chamada Multiflor, envolvendo mulheres na produção de artesanato. “Já são quase 100 que fazem atividades voltadas para arte floral”, disse. Uma delas estava na visita à Ceasa, a artesã Marlene Natália Estrela. Ela trabalha com o marido na roça e faz cachepôs com a fibra das cerca de 100 bananeiras que tem em sua propriedade.
“Aproveitamos também as flores do serrado, que secamos e utilizamos nos cachepôs. Ajuda muito na renda”, comemora. O grupo fez contatos na Ceasa com vários permissionários de acessórios e esperam poder enviar o produto para venda na central campineira.
Negócios
De Ivoti, Rio Grande do Sul, extremo do país, o produtor de hortaliças João Flávio Führ, estava animado. “É uma visita técnica e é muito importante porque sempre vemos coisas novas”, acredita. O engenheiro agrônomo da Emater-RS, Laerte José Corrêa Silva, conta que traz um grupo à Ceasa durante a Hortitec há 14 anos. “Fazemos questão de
passar aqui e o atendimento é sempre nota mil. Eles têm que ter uma visão do que é o setor de floricultura, o que podem produzir, como se organizar”, avaliou.
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José Luis Barbosa produz rosas em Itaguaçú e veio com o grupo do Espírito Santo. “Estou iniciando como produtor, por isso estou procurando saber como é o mercado, ver como se produz com qualidade para chegar neste nível. O mercado é muito exigente e não quero decepcionar os clientes”, explicou ele. Para o consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Marcus Berger - que acompanhou o grupo do Espírito Santo, o objetivo maior é degustar o mercado de São Paulo que está bem à frente do Espírito Santo.
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