Como ocorre todos os anos no dia 19 de outubro, as instituições de saúde oncológicas mundiais, mobilizam-se para disseminar informações sobre câncer de mama: o “Outubro Rosa”. Por ser uma doença complexa, existe uma disseminação enorme de conceitos equivocados sobre a doença. Entre os grandes mitos criados em torno do câncer, existem quatro principais por atrapalhar o tratamento, a prevenção e o diagnóstico precoce da doença:
Mito 1: Não é necessário falar sobre câncer: Apesar do câncer ser um tópico difícil de abordar, em particular em algumas culturas, encarar a doença abertamente pode melhorar os resultados a nível individual, comunitário, e de políticas públicas.
Mito 2: Não há sinais ou sintomas de câncer: Para muitos tipos de canceres, há sinais de alerta e sintomas, e os benefícios de um diagnóstico precoce são indiscutíveis.
Mito 3: Não há nada que eu possa fazer sobre o câncer: Há muito o que fazer a nível individual, comunitário e político e, com a estratégia correta, um terço dos canceres mais comuns podem ser evitados.
Mito 4: Eu não tenho direito ao tratamento contra o câncer: Todos tem o direito ao acesso a tratamentos efetivos contra o câncer em igualdade de condições, sem sofrer dificuldades.
Câncer no Brasil
Segundo estimativas do INCA, cerca de 580 mil casos novos da doença são esperados para 2016. A Estimativa 2016 – Incidência de Câncer no Brasil, lançada no ano passado, detalha ainda os cânceres de maior incidência na população brasileira, no próximo ano que, serão: pele não melanoma (182 mil), próstata (69 mil); mama (57 mil); cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil) e estômago (20 mil). Ao todo estão relacionados na publicação os 19 tipos de câncer mais incidentes, sendo 14 na população masculina e 17 na feminina. Excetuando-se pelo não melanoma, a ocorrência será de 394.450 novos casos, sendo 52% em homens e 48% entre as mulheres.
O número de casos novos para cada tipo de câncer foi calculado com base nas taxas de mortalidade dos estados e capitais brasileiras (Sistema de Informação Sobre Mortalidade - SIM). A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma projeção de 27 milhões de novos casos de câncer para o ano de 2030 em todo o mundo, e 17 milhões de mortes pela doença. Os países em desenvolvimento serão os mais afetados, entre eles o Brasil. O investimento do Ministério da Saúde na assistência aos pacientes com câncer foi de R$ 2,1 bilhões no ano passado, crescimento de 26% em relação a 2010. A previsão é que, até 2016, o valor alocado no fortalecimento do atendimento em oncologia chegue a R$ 4,5 bilhões.
A Ceasa Campinas também participará dessa campanha, no dia 24 de outubro – primeiro dia da semana da CIPA – os funcionários da Ceasa Campinas foram convocados a usar a cor rosa, juntamente com um lacinho rosa colocado na camisa.
