Equipe Hortifruti Brasil realiza palestra na Ceasa Campinas

Entre os dias 25 e 27 de janeiro, a equipe Hortifruti Brasil, do Cepea/Esalq-USP, esteve na Ceasa Campinas. A equipe de pesquisadores e analistas de mercado realizaram palestras entituladas como “Perspectivas para o Mercado de HF 2016” no auditório da Central.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os pesquisadores apresentaram, análises de mercado, gráficos e temas que dizem respeito ao setor, além de avaliar oportunidades e ameaças ao hortifrutigranjeiro.

João Paulo B. Deleo, um dos palestrantes do 1º dia das atividades, apresentou estudo sobre a batata e a cebola, que teve como objetivo delinear o perfil e as necessidades dos negócios rurais, de forma a identificar os pontos fortes e fracos, as ameaças e oportunidades, na safra das águas, das secas e de inverno - com foco na produção e comercialização.

Para o palestrante João Paulo, “2016 é um ano de incertezas, e por isso vale cautela” – destacou.

No segundo dia de palestras, as pesquisadoras Letícia Julião e Larissa Gui Pagliuca, mostraram dados de produção de mamão, melancia, melão e banana das últimas safras, mencionaram fatores sobre o fenômeno El Niño, crédito escasso e mais caro marcaram os investimentos durante o ano e índices favoráveis que fecharam o mercado externo em 2015.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Segundo a pesquisadora Larissa G. Pagliuca, a queda da atividade econômica brasileira tem estreita relação com o consumo dos brasileiros, e o ritmo decrescente deve persistir em 2016. ”Há alguns meses, já se observa que consumidores estão trocando produtos de maior valor agregado (industrializado – minimamente processados) e de alto valor por similares mais baratos. E essa tendência deve se acentuar em 2016 “– comentou.

Tomate, laranja, cenoura e folhosas (alface), foram os temas abordados no 3º dia de palestras pelo grupo de profissionais do Cepea.

Para as pesquisadoras, o clima e alto custo de produção serão principais desafios em 2016. A crise econômica deve continuar influenciando os aumentos nos preços de insumos e dificultando o acesso ao crédito, bem como, previsões climáticas não favoráveis principalmente no primeiro trimestre do ano, devem gerar quebras na safra de verão.

De acordo com a pesquisadora Renata Pozzeli Sabio, o setor de folhosas fechou 2015 com boa rentabilidade, mas 2016 traz desafios. “No entanto, uma eficiente gestão de produção será essencial para que produtores consigam bons resultados” – mencionou.

A Hortifruti Brasil é o resultado de pesquisas de mercado desenvolvidas pela Equipe do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Esalq/USP.

As informações são coletadas através do contato direto com aqueles que movimentam a hortifruticultura nacional: produtores, atacadistas, exportadores e etc.

www.cepea.esalq.usp.br/hfbrasil