Estudante de Pós-Graduação em Agricultura e Ambiente da UFSCar - Araras - SP, Juliano Schiavo Sussi, visitou nesta quinta-feira, 18 de fevereiro, a Ceasa Campinas para pesquisar junto aos permissionários/produtores, sobre a importância das abelhas na visão de diferentes segmentos da cadeia produtiva do maracujá.
Existe uma relação muito interessante entre o maracujazeiro e a abelha. O primeiro oferece néctar e pólen às abelhas, e estas ao ir buscá-los acabam realizando a polinização da planta. A polinização consiste no transporte de grãos de pólen de uma flor até o estigma de outra ou da mesma flor.
O Brasil é o um dos maiores produtores de maracujá, e a destruição das florestas aliada ao uso indiscriminado de veneno na agricultura tem levado ao desaparecimento das abelhas, tais acontecimentos além de gerarem impactos ecológicos negativos, provocam também problemas econômicos. Com o desaparecimento das vespas a produção do maracujá é diminuída, para evitar que isso ocorra os produtores são obrigados a realizar a “polinização manual”, e isso resulta no aumento do custo da produção do maracujá, baixa eficiência comparado à polinização pelas abelhas e consequentemente aumenta o preço deste produto. O que antes era um “serviço” gratuito, atualmente passou a custar caro.
Durante a visita na Central, o universitário - Juliano Schiavo Sussi, conversou com alguns comerciantes/produtores da fruta realizando um levantamento de como é feito o manejo e manutenção das espécies de insetos responsáveis pela polinização.
Muita gente vê as abelhas como vilãs porque elas picam, mas picar é uma forma natural delas se defenderem. Na verdade, elas são heroínas, pois prestam um serviço fundamental para vida em nosso planeta: a polinização.
Visitas Monitoradas na Ceasa Campinas
As instituições de ensino ou interessadas em participar do Programa de visitas, devem solicitar agendamento enviando por e-mail para o contato: francisco.marcondes@ceasacampinas.com.br.