Há 38 anos, Jair Carpinedo trabalha como carregador autônomo na Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa). Com um sorriso fácil e uma simpatia única, o "compadre", como é conhecido no entreposto, acompanha desde o início a trajetória da Ceasa.
Começou a trabalhar como carregador em 1968. Ele conta que era uma vida difícil, mas muito divertida, com uma juventude boa. Seu principal hobby era o futebol; arte que aprendeu sozinho.
"Jogava bola desde cedo. Meu irmão mais velho, Marcos, foi craque de bola. Jogou 15 anos como profissional. Jogou no Guarani, depois no Paulista de Jundiaí. Ele era zagueiro", conta.
Viúvo, permaneceu 31 anos casado com Rosemeire Manoel Carpinedo, com quem teve seis filhos. "Meu filho caçula está estudando, cursa o colegial. Outro também é carregador aqui na Ceasa", conta.
Para o amante de futebol, o entreposto é sua segunda casa. Lugar que conhece cada canto e onde se sente á vontade. "Aqui é uma família. Aqui eu me sinto muito bem", disse.
Graças ao esforço e boa vontade de profissionais como Jair, a Ceasa Campinas consegue garantir hortifrútis fundamentais para mais de 500 cidades abastecidas pelo entreposto campineiro.