Marcha Contra a Pirataria alertará para riscos de produzir flores e plantas não legalizadas

Pessoas vestidas com camisetas azuis e batendo palmas pelos corredores da 18ª Hortitec. A proposta desse grupo será atrair a atenção de visitantes e expositores para um assunto sério: a pirataria no setor de flores e plantas ornamentais.

Chamado de 2ª Marcha Contra a Pirataria, o movimento será promovido em 17 de junho, às 11 horas, pela Associação Brasileira de Proteção de Cultivares de Flores e Plantas Ornamentais (ABPCFlor). A ação pretende divulgar o assunto entre agricultores e conscientizá-los sobre a importância da produção legal de novidades em variedades ornamentais e os riscos da pirataria.

Conhecida principalmente nos meios eletrônicos, a pirataria também é praticada no universo das plantas, embora muitos desconheçam esse problema que gera prejuízos financeiros e de gêneros diversos para todo o setor da floricultura. Caracterizada quando empresas ou produtores utilizam variedades não legalizadas, a prática da pirataria é uma infração dos direitos de profissionais que atuaram no desenvolvimento de plantas com maior qualidade, durabilidade e beleza.

Essa prática, entretanto, tornou-se crime depois de implantada no Brasil, em 1997, a Lei de Proteção de Cultivares. A legislação despertou o interesse pelo país de empresas européias e americanas especializadas no melhoramento de plantas. A partir de então, entraram no mercado brasileiro mais de uma centena de novas variedades com maior potencial produtivo, de durabilidade e beleza, itens que movimentam o mercado consumidor.