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Segundo a nutricionista responsável por este trabalho, Luciana Martinuzzo, esta oficina inicia um ciclo de atividades que vão acontecer mensalmente. “Vamos realizar aulas práticas com um tema diferente a cada mês, utilizando receitas e seguindo diretrizes do Ministério da Saúde e da Resolução 38/2009 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O objetivo é aprimorar técnicas de preparo de receitas e garantir cada vez mais qualidade na alimentação escolar”, explicou. Outro grupo de profissionais também participou da atividade, no dia 3 de agosto.
O tema abordado nesta primeira oficina foi alimentação no primeiro ano de vida. “Discutimos as recomendações para essa fase da vida tão importante para o desenvolvimento da criança, como a introdução de novos alimentos e a consistência da alimentação. Preparamos papinhas salgadas e de frutas e os profissionais presentes acompanharam todo o processo desde o pré-preparo até o porcionamento no prato”, contou a Luciana.
Na oficina foram reforçados os cuidados com a higiene e manipulação dos alimentos; formas de estimular uma alimentação saudável nas crianças e o modo correto de preparar as papinhas. Segundo a nutricionista, é muito importante pi
car em pedaços bem pequenos os alimentos, amassar a papinha com o garfo e nunca bater no liquidificador, pois esta consistência do alimento estimula a mastigação, melhora o desenvolvimento dos dentes e da musculatura facial e favorece os mecanismos de deglutição e da linguagem.
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Para a cozinheira Ilza Fernandes Balieiro, do Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei), Márcia Beatriz, a oficina ajudou muito. “Está sendo muito bom porque tenho muitas dúvidas sobre como fazer. E como é para bebês, o cuidado tem que ser maior ainda. Vim aprender melhor para ver as quantidades e como fazer as papinhas”.
A atividade atraiu até quem não é responsável diretamente pelos preparos na cozinha, como a professora da Cemei Brasília, Anna Paula Silva Bordão. “É interessante. Vim para conhecer melhor, tirar dúvidas, porque a gente recebe os alimentos para dar aos bebês e tem que ver se está adequado, a quantidade a aceitação, etc”, avaliou ela.
A próxima oficina acontece em setembro e será sobre intolerância à lactose. A alimentação escolar de Campinas oferece cardápio especial a crianças que são portadoras de alergia à lactose. Os outros temas a serem abordados serão dieta sem glúten, peixes e leguminosas.