Permissionário da Ceasa mantem primeiro viveiro do Brasil

A capital da laranja – como é conhecida a cidade de Limeira - também abriga importantes produções de plantas ornamentais. O município, situado no Centro-Leste do estado de São Paulo, é a sede da Fazenda Citra, primeiro viveiro oficial do país, fundado por João Dierberger, em 1924.
O produtor e permissionário da Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa), Luis Bacher, é um dos responsáveis por manter o viveiro até hoje. Ele produz diversas espécies de plantas e comercializa na Ceasa. “Quando o João chegou ao Brasil, o ofício de jardinagem ainda não existia. Fazendo um jardim aqui, outro lá, a atividade foi crescendo” conta ele ressaltando o pioneirismo do fundador do viveiro.
No ano de 2000, a empresa se compartimentou e abriu um ramo para venda de plantas, diferenciando cada atividade em que ela atuava. “Foi aí que me tornei um dos sócios, junto com o filho do atual presidente, Christian Dierberger”, conta.
Na empresa há 35 anos – inicialmente como funcionário e depois como sócio - Bacher conta que a Dierberger introduziu, aclimatou e propagou espécies exóticas no Brasil. “Somos responsáveis pela presença, entre nós, de plantas ornamentais, aromáticas e frutíferas de grande valor comercial. Trouxemos culturas como a macadâmia, a lichia, a agave palito, a trepadeira Jade vermelha e a fruta do milagre, por exemplo”, explica.
Autodidata, Bacher é uma referência no setor. Já publicou alguns livros e é consultor de revista especializada em paisagismo. Fruto do trabalho de empreendedores como Luis Bacher e a família Dierberger, a Ceasa Campinas consegue garantir as mais de 20 mil espécies de flores e plantas ornamentais que são distribuídas em todo o país.