Persistência e força de vontade marcam a vida de permissionário da Central

Passados 69 anos do dia em que os aliados colocaram fim à Segunda Guerra, o trágico episódio ganha um relato tingido de tristeza na voz de um protagonista da história: Seiki Higa, permissionário da Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa),  vindo de Santos. “Não podíamos permanecer por lá durante a Guerra. Éramos estrangeiros”, explica.
Seiko, como é conhecido na Central, nasceu em 28 de setembro de 1938. Tinha 6 anos quando o final do conflito aconteceu. “Chegamos em Campinas durante a Guerra. Éramos todos moleques”, lembra.
O permissionário recorda que o pai trabalhava nas docas  e que tirava todo o carregamento do navio no braço. “Naquela época, tudo era muito difícil”, comenta.
Assim que chegaram do litoral, hospedaram-se em Santa Genebra. Em seguida, foram plantar algodão com um familiar. “Começamos com algodão, em seguida, plantávamos e vendíamos verduras e tomates no mercadão”, conta.
A adolescência de Higa foi de muito estudo. “Estudávamos muito. Depois, começamos a trabalhar, trabalhar, trabalhar. Persistência, força de vontade e lealdade são palavras que caracterizam Seiko. “Nós sempre batalhamos muito. Lembro quando a Ceasa ainda estava no Jardim do Lago”, completa.
Para as futuras gerações, Higa deixa uma mensagem: “A modernidade é sempre bem-vinda; ela é muito importante. Não podemos parar no tempo. Mas é essencial não esquecer a persistência, a força de vontade”, afirma. Esse são os ingredientes de sucesso do comerciante.
Graças à coragem, esforço e boa vontade de profissionais como Seiko Higa, a Ceasa Campinas consegue garantir hortifrútis fundamentais para mais de 500 cidades abastecidas pelo Central campineira.