"Copiar o que é bom não é pecado". Foi assim que João Santana Tosta, Diretor Executivo do Mercado do Produtor de Juazeiro, Bahia, resumiu sua visita a Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa), nesta sexta-feira, 20 de março. Com a intenção de reestruturar o entreposto na cidade baiana, que existe há 26 anos em uma área de 10 mil metros quadrados, Tosta conferiu de perto os projetos sociais e ambientais da Central, além de percorrer os dois mercados: o de Flores e Plantas Ornamentais e o de Hortifrutigranjeiros.
Levando como exemplo a organização da Ceasa-Campinas, o diretor explica que o mercado de Juazeiro merece uma atenção especial e que buscar soluções naqueles que são referência é uma ótima saída. "Não conhecer o entreposto campineiro, quando se fala de organização e qualidade, é impossível", elogia. No Mercado do Produtor, que fica a 500 quilômetros da capital, Salvador, são comercializados 67 itens do setor hortifruti por mais de 1.200 estabelecimentos. Lá, existe também, alguns projetos sociais semelhantes aos da Ceasa-Campinas, como o Banco de Alimentos.
"São comercializados mensalmente cerca de 80 mil toneladas de hortifrutis. Ano passado foram movimentados 860 milhões de reais", conta. Devido ao grande comércio, um dos objetivos de Tosta é transformar as 25 toneladas diárias de resíduos orgânicos em adubo. "Através da compostagem, queremos dar um destino útil a esses resíduos, para que esse possa ser utilizado em hortas comunitárias ou nas áreas verdes da cidade", completa.
Outro objetivo da administração do Mercado de Juazeiro é fazer com que o local não seja apenas um estabelecimento de compra e venda. "Nosso objetivo é transformá-lo em um ponto turístico da cidade", finaliza.